quinta-feira, 12 de junho de 2014

Júri da 22ª Sapecada da Canção Nativa e 14ª Sapecada da Serra Catarinense - Lages



Postado por Matias Moura 
Bahstidores
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Rogério Villagran, Maicon Oliveira, Athur Mattos, Angelo Franco, Michel Martins, Ricardo Comassetto e Diego Müller compõem o corpo de jurados da 22ª Sapecada da Canção Nativa e 14ª Sapecada da Serra Catarinense. A primeira atividade dessa equipe foi nos dias 25, 26 e 27 de abril, quando fizeram a triagem das músicas inscritas. O encontro ocorreu no auditório da Fundação Cultural de Lages (FCL) aberto ao público.

 Arthur Mattos




O cantor e compositor lageano atua na música crioula desde 2002, quando iniciou como intérprete do grupo “Os Birivas”, formado por jovens dedicados a verdade e à qualidade da música campeira.  Há cinco anos participa de vários festivais nativistas como compositor e principalmente como intérprete, tendo parceria com grandes nomes do nativismo como Marcelo Oliveira, Gujo Teixeira, Zé Renato Daudt, Lisandro Amaral, Xirú Antunes, entre outros.

 O destaque veio no ano de 2013 com participação na Sapecada da Canção Nativa com a música “Quando meu canto passar”, de Rafael Ferreira, Maicon Oliveira e Vitor Amorim, canção que conquistou sete troféus no festival. Na 37ª Califórnia da Canção Nativa, primeiro e principal palco dos festivais nativistas, em Uruguaiana (RS), foi finalista com a composição “Pitaluga de Luzeiro”, de Rafael Teixeira Chiappetta, Guilherme Collares e Lisandro Amaral. No primeiro semestre deste ano lançará seu segundo disco intitulado “Oração do Campo”.


Maicon Oliveira


Instrumentista, compositor e arranjador, é natural de Pinhal da Serra, no Rio Grande do Sul. Em fase final de formação no curso de medicina veterinária, reside em Lages desde 2008, onde conheceu músicos e poetas da região. Foi na Serra que iniciou suas primeiras parcerias atuando em festivais e realizando trabalhos musicais paralelos. Participou de diversos festivais nativistas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina como a Sapecada da Canção Nativa, Ronda da Canção Gaúcha, Aldeia da Canção, Carreteada da Canção, Rodeio da Canção Serrana, Baqueria de los Pinhais, Fronteira da Canção, Comparsa da Canção, entre outros, obtendo bons resultados na maioria deles.

 Iniciou seu interesse pela música aos 9 anos de idade, quando desenvolveu seus estudos com o violão, de forma autodidata. Inspirado e baseado no violão gaúcho nunca dispensou os recursos que a música universal oferece. Participou pela primeira vez da Sapecada da Serra Catarinense em 2010 com a composição “Juca Guasqueiro”, em parceria com o poeta vacariano Rafael Ferreira, e, no ano seguinte, obteve os prêmios de 2º lugar e melhor letra, em duas parcerias com o poeta lageano Ramiro Amorim. Em 2013 foi premiado com o 1º lugar, melhor letra, melhor melodia e melhor conjunto vocal na Sapecada da Serra Catarinense com a música “Quando meu canto passar”, obra essa que obteve as premiações do 3º lugar, melhor conjunto vocal e música mais popular.

Angelo Franco


Missioneiro de São Luiz Gonzaga, cantor poeta e compositor com mais de quatrocentas composições gravadas, participante assíduo dos festivais de música regional do país, nos quais já foi diversas vezes premiado como na Coxilha Nativista, Califórnia da Canção, Reponte, Musicanto Sul-Americano, Aldeia da música do Mercosul, Moenda da Canção, Festival da música Crioula de Santiago, Gauderiada da Canção, Sapecada da Canção, Festival de Músicas de Carnaval Aparício Silva Rillo, entre outros.

Tem três discos individuais: “Coplas de um Gaúcho Brasileiro” (Master 2000), “Eu sou Gaúcho”(Usa 2005) e “De Onde Venho” (Master 2010). Além dos discos solo, faz parte do Projeto Buenas e M’espalho, juntamente com Erlon Péricles, Shana Müller e Cristiano Quevedo, projeto vencedor dos prêmios açorianos de música, como melhor disco regional nos anos de 2008 e 2011 com os discos “A Bombacha da Modernidade” (Master 2008) e” #buenas_2”(Acit 2011). Angelo Franco acredita na arte autêntica, desde que com comprometimento e profissionalismo.

Michel Martins


A influência musical sempre esteve presente em sua vida através do pai e tios. Foi assim que surgiu o interesse pelo violão. Aos 12 anos já tirava alguns acordes e com 14 veio a primeira composição. Nesse período conheceu o guitarrón e se dedicou ao instrumento. Um ano depois subiu  ao palco da Sapecada pela primeira vez. De lá pra cá, participou de todas as edições desse Festival. Conquistou o 1º lugar por seis vezes, sendo duas com músicas de própria autoria.

 Em 2007 começou a se apresentar com Kiko Goulart, Vitor Amorim e Índio Ribeiro no Quarteto Coração de Potro. Permaneceu com o grupo por sete anos participando de diversos festivais em Santa Catarina e no Rio  Grande do Sul, obtendo mais de 80 troféus em premiações diversas. Além dos três Estados do Sul, se apresentou em São Paulo. Gravou guitarrón nos dois discos do grupo. Paralelamente a música, atua na profissão de designer gráfico.


Rogério Villagran


Natural de São Gabriel, no Rio Grande do Sul, morou em Lages por oito anos. Poeta e compositor da linha campeira, defende e retrata as coisas e a vivência do homem do campo por ter nascido neste meio e sido criado pelos galpões. Formou-se peão de estância, ginete, domador, esquilador, guasqueiro e é profundo conhecedor dos ofícios campeiros, que hoje enriquecem e sustentam sua poesia. Ingressou nos festivais junto com Enio Medeiros, o que resultou em parcerias como “Crescente Macharrona”.

Com César Oliveira conquistou espaço no meio musical nativista participando de festivais como o Ponche Verde da Canção Gaúcha, Reculuta da Canção Crioula, Califórnia da Canção Nativa, Um Canto para Martin Fierro, Sapecada da Canção Nativa e Vigília do Canto Gaúcho. Venceu a 5ª Aldeia da Música do Mercosul com a “Milonga do peão mensual” e a 16ª Estância da Canção Gaúcha com “Meu tordilho rouba moça”. Tem um disco gravado. Em “Apegos e Anseios do Meu Canto”, César Oliveira interpreta somente composições de sua autoria.

Ricardo Comassetto




É músico, instrumentista e arranjador. Natural de São Luiz Gonzaga, começou sua carreira profissional aos 17 anos de idade. Participante ativo de festivais, obtendo premiações na maioria deles, como melhor instrumentista no Ponche Verde da Canção, Sentinela da Canção, Baqueria de Los Piñares, Comparsa da Canção Nativa, Ronda da Canção Gaúcha, Levante da Canção Gaúcha. Ganhou prêmios de melhor arranjo, 1°, 2° e 3° lugares várias vezes. Em 2009 e 2010, na Argentina, participou com Luiz Carlos Borges de um dos maiores eventos de chamamé do país.

 Já atuou com diversos cantores: Luiz Marenco, Cesar Oliveira e Rogério Melo, Juliana Spanevello, Jari Terres, Fabiano Bacchieri, Raineri Spohr. Também gravou com diversos artistas gaúchos, entre eles Luiz Marenco, Lisandro Amaral, Marcelo Oliveira, Jari Terres, Joca Martins, Juliana Spanevello, Fabiano Bacchieri e Artur Mattos. Faz parte do grupo “Curandeiro Silêncio”, que acompanha os cantores Lisandro Amaral e Marcelo Oliveira. Está em fase de pré-produção do seu disco.


Diego Müller


Jovem acadêmico de arquitetura e urbanismo, atuante na área da arquitetura hospitalar e clínica, instrutor de danças folclóricas, letrista e compositor. Aos 16 anos fez seus primeiros versos, despretensiosos, tendo como influência a poética maior do músico Noel Guarany e seus descendentes missioneiros Cenair Maicá, Pedro Ortaça, Jayme Caetano Braun e Jorge Guedes. Prática que se torna essencial a seu crescimento intelectual. Três anos depois, quando começam suas participações mais ativas em festivais de músicas, se destacou na poética com visões latino-americanas.


Fez sua estreia no meio literário com uma pioneira edição. Livro lançado em 2007, por uma editora correntina, intitulado Ñande retá chamamecera (Nossa terra chamamecera), como projeto inédito de resgate do chamamé guarany antigo em forma de poesia. O livro contou com a parceria do consagrado poeta de Itaqui, João Sampaio, a quem tem hoje como seu maior parceiro.

Como letrista, traz mais de 300 obras editadas em CDs com parcerias com grandes nomes da musicalidade contemporânea gaúcha. Inspirado no resgate de temas folclóricos do povo gaúcho, brasileiro e latino-americano, desde 2000 participa do movimento nativista dos festivais como  compositor e músico. Entre alguns de seus parceiros de obras estão Jorge Guedes, Pedro Ortaça, João Sampaio, Marco Aurélio Vasconcellos, Edilbérto Bérgamo, Joca Martins, Alejandro Brittes, Elton Saldanha, Rodrigo Bauer, Martim César, Wilson Paim, Pedro Ortaça, Valdomiro Maicá, Robledo Martins, Érlon Péricles, Cristiano Quevedo.

 Já dividiu palco com grandes nomes do nativismo musical, incluindo apresentações com Ramon Ayala, expoente da musicalidade latino-americana, missioneira e guarany. Atualmente finaliza dois projetos fonográficos intitulados “Coração da minha gente”, em parceria com Érlon Péricles, contendo temas exclusivos de sua participação em festivais.

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